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Processo

ETAPA 1 - ABORDAGEM INICIAL

O ponto de partida da experiência de projeto do grupo se deu através de discussões em torno do método de abordagem e de pesquisa para o aprofundamento sobre o terreno e região. "Quem são os moradores e as pessoas que habitam o bairro do Saco dos Limões e seu entorno?"; "De que forma eles utilizam (ou não) aquele espaço?"; "De que forma a experiência sensorial é vivida no espaço do aterro?"; foram algumas das perguntas levantadas em um primeiro momento de conversa entre a equipe e que vieram a sintetizar-se em uma primeira "pergunta principal", que regeria os esforços iniciais da pesquisa, sendo esta "O impacto do aterro do Saco dos Limões na experiência sensorial local".


Nesse primeiro momento, o grupo discutiu respostas e opiniões próprias sobre essa pergunta; no entanto, ficou entendida a necessidade de aplicá-la diretamente à comunidade local, uma vez que o contato diário e as histórias construídas ao longo dos anos poderiam oferecer informações com mais especificidade e responder de forma mais "realista" e precisa ao questionamento, pautando-se na experiência empírica de quem lá convive, diferentemente do que havia se obtido em sala entre os estudantes. Optou-se, então, pelo instrumento de entrevista para a abordagem geral desse primeiro estudo.


O grupo efetuou três visitas ao local para a realização das pesquisas e o reconhecimento do bairro e do terreno do aterro. Na primeira, fora aplicado um questionário de perguntas objetivas, relacionadas à infraestrutura, uso e percepção local pelos moradores, o que resultou em respostas que não corresponderam às intenções pretendidas, por isso, para a segunda e terceira visitas a estratégia de abordagem das entrevistas foi alterada para um método de “conversa informal”, a fim de que as pessoas não fossem direcionadas em suas respostas e pudessem relatar as experiências e informações que fossem mais relevantes sobre o convívio no passado e no presente local.


Ao todo, foram abordadas 15 pessoas, entre conversas e entrevistas, das quais o grupo realizou gravações em áudio, que foram utilizados como acervo de análise e embasamento para discussões e reavaliação do questionamento principal do aprofundamento, que veio a ser readequada para “O impacto do aterro do Saco dos Limões compreendido através da memória local”, tomando por base o que fora declarado pelos indivíduos abordados. Como resultado desta etapa, foi elaborado um vídeo contendo os principais trechos das conversas e algumas imagens gravadas pelo grupo, da região do aterro, comparando-as com gravações de décadas anteriores à sua construção.



 
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Departamento de Arquitetura e Urbanismo - UFSC

Projeto IV e urbanismo II

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