top of page

Processo

ETAPA 3 - GRAMÁTICA DA FORMA


O terceiro passo do processo projetual deu-se pela criação de módulos conceituais de habitação, por meio de um exercício de gramática da forma. Através de maquetes volumétricas constituídas em blocos de isopor, o grupo teve como objetivo resgatar as diretrizes obtidas ao longo do estudo da primeira etapa e aplicá-las de forma concreta em termos de distribuição espacial, relações de entorno e convívio social.


A metodologia consistia em elaborar uma regra de composição que pudesse ser replicada e gerasse então um conjunto de edificações. O grupo iniciou o exercício partindo de proposições de regras elaboradas pelos integrantes compondo alguns conjuntos, de forma mais livre e abstrata, a partir dos quais foram discutidos pontos negativos e positivos das diferentes formas de disposição que se havia feito. A partir desta discussão, retirou-se algumas diretrizes, que, somadas aos diálogos da etapa anterior, serviram de base para a construção da nossa “regra raiz”.

Esquema das duas regras utilizadas e como elas se ligam.

O objetivo colocado para essa maquete era de que o espaço por ela criado fosse capaz de resgatar a identidade dos que ali habitariam, bem como proporcionar a possibilidade de se gerar uma nova identidade, produto da antiga cultura social local (do bairro) e de uma nova, criada a partir do projeto. Assim, ficaram estipulados alguns aspectos físicos através dos quais se buscaria alcançar esta intenção, como:

data:image/gif;base64,data:image/gif;base64,R0lGODlhAQABAPABAP///wAAACH5BAEKAAAALAAAAAABAAEAAAICRAEAOw==R0lGODlhAQABAPABAP///wAAACH5BAEKAAAALAAAAAABAAEAAAICRAEAOw==

  • A criação de espaços de convívio em diferentes níveis de privacidade, determinados por escala e proximidade em relação as habitações, que possam gerar interações entre integrantes de diferentes famílias do(s) bloco(s), a fim de que estes possam vir a estabelecer vínculos sociais;

  • A proposição de espaços de quintais (térreo) e terraços (pavimentos superiores) individuais e coletivos para as habitações como forma de respeitar o espaço privado do indivíduo e manter a relação comum da cultura local de pequenos plantios e o contato com o exterior natural da moradia; Esses espaços também serviriam como áreas de expansão, podendo ser fechados com tecnologia construtiva que pode ser proposta pelo projeto, mas ainda não definida;

  • O limite de verticalização em, no máximo, 3 pavimentos, visando manter o caráter de contato/proximidade com o entorno imediato, isto é, poder sentir-se ainda relacionado com os pátios, o “ambiental” e o fluxo de pessoas através da experiência sensorial (áudio-visual);

  • A não-disposição das habitações de forma linear, para que se evite monotonia nos caminhos por entre os conjuntos, diminua-se a velocidade e estimule-se a vivência do espaço através da sinuosidade dos trajetos e, também para que se criem os pátios internos e externos no traçado limiar habitação-espaço urbano.


Na maquete, as linhas representam os fluxos esboçados pelo grupo a fim de imaginar a disposição dos pátios de convívio. Em vermelho, os pinos indicam pátios principais (de convívio de maior abrangência) e as linhas os caminhos/fluxos principais; em azul, os pinos indicam os pátios menores (mais reservados no sentido de caráter de público) e as linhas os caminhos/fluxos secundários; em amarelo, estão dispostas através dos pinos as circulações verticais.


 
Destaques
Posts

Departamento de Arquitetura e Urbanismo - UFSC

Projeto IV e urbanismo II

  • White Facebook Icon
  • White Twitter Icon
  • White Pinterest Icon
  • White Instagram Icon

© 2017 por Aleph e Jaíne. Criado com Wix.com

bottom of page