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Processo

ZONA 3


O passeio principal, na zona 3, parte do ponto de união das duas vias principais do saco dos limões (em frente ao ilha sul) e desponta no centro multiuso, assim como o TISAC, que é entendido como um ponto de atração, que tem o potencial de integrar a área do aterro e os equipamentos propostos ao restante da cidade. Dessa forma o centro multiuso (que possui um caráter de atividades mais espontâneas, por já estar inserido em uma área de movimento mais intenso), apesar de deslocado no terreno, se torna um ponto central. Com uma praça que conecta os espaços e de onde irradiam as “raízes” (que podem se configurar ora como parque linear, ora como apenas vegetação ou ainda como mobiliário ou pergolados) que permeiam e costuram as diferentes áreas. É também a partir do centro multiuso que sai a passarela que chega no átrio da edificação de capacitação, e segue como continuidade do parque linear.

O bloco de comércio e serviços foi disposto próxima a via do bairro, com a intenção de atrair as pessoas para o terreno. Seus caminhos não são lineares, de forma a diminuir o ritmo de passagem. Foi decidido trabalhar de forma mista neste bloco, para incluir mais habitações no projeto. Por conta da circulação pelas passarelas (além de circulação, também servem de direcionamento visual para quem transita pelo térreo) acontecer no segundo andar, estas moradias são duplex, com acesso único. A questão da identidade e do pertencimento foi inserida através dos pátios elevados, que são ampliações das passarelas e servem de área comum mais reservada aos moradores.

Quanto a área residencial, neste setor, preferimos alocá-las após o parque linear/passeio principal, que serve como transição entre os espaços mais públicos e este. Dessa forma, a vegetação é um ponto importante, pois pode ser utilizada na criação de identidade e melhoria da legibilidade das diferentes áreas ou blocos habitacionais (através de grupos de espécies com formas, cores e tamanhos variados), assim como para a delimitação e conformação dos espaços.

O córrego foi mantido e consideramos uma situação futura ideal em que este seria tratado, e poderia servir como área de estar e de ligação, através de uma faixa elevada, com o parque e os equipamentos do outro lado do aterro.

Foram pensados também alguns pequenos bolsões de estacionamento próximos aos blocos habitacionais e próximo a entrada do parque.



 
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Departamento de Arquitetura e Urbanismo - UFSC

Projeto IV e urbanismo II

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