Implantação Final e Dinâmica dos Blocos de Habitação
Como resultado dos estudos ambientais, pode-se obter a implantação final dos blocos habitacionais que, além desse aspecto, considerou também as inter-relações pessoais, questões de fluxos e a logística da distribuição espacial das habitações.
Inicialmente, buscou-se obter, de forma mais equânime possível, a incidência de iluminação solar nas fachadas de orientação norte para todas as unidades, afastando blocos, alterando suas distribuições e empilhamentos, etc. O resultado final demonstra um aspecto satisfatório para o objetivo do grupo.
Em relação à dinâmica habitação dos blocos, o estudo começou a partir da flexibilização dos layouts internos. Ficou claro após breve discussão e pesquisa que as habitações deveriam responder não somente às composições mais recorrentes de famílias, mas, também, às novas, que estão cada vez mais presentes no meio social e tendem a crescer na perspectiva dos próximos anos. Dessa forma, as habitações podem ter menor custo no sentido de que seu tamanho pode ser reduzido para determinado perfil de grupo de usuários, sem, por outro lado, perder espaços de uso. Sendo assim, pensou-se em estabelecer ambiente coletivos, que suprem algumas necessidades cotidianas e/ou oferecem espaços de convívio fora da unidade habitacional, como as unidades de co-working, lavanderia coletiva, unidade de estudo e sala de lazer coletiva. Estes espaços, além de proporcionarem alternativas de vivência, estimulam o convívio e o estabelecimento relações sociais entre os indivíduos vizinhos dentro dos blocos, seguindo o conceito inicial de Identidade do projeto.
A circulação entre pavimentos/blocos foi definida por passarelas externas, escadas e elevador hidráulico.